O presidente da Câmara Municipal de Andradina, e os vereadores Pegoraro e Silas Carlos Oliveira estiveram esta manhã no Horto Educacional Municipal “Hermenegildo Gildão de Oliveira” para a o evento da educação que marcou o recomeço das aulas na Rede Municipal de Ensino. O presidente se diz satisfeito de ver o primeiro evento da educação municipal realizado no local desde sua criação.
“Depois que denúncias chegaram à Câmara pudemos conferir uma movimentação de limpeza ocorrida no local que já realizou outros eventos, mas esse foi o primeiro que cumpriu a finalidade para que foi criado”, disse o presidente da Câmara de Andradina.
Este ano a Câmara Municipal aprovou a criação de uma CEI (Comissão Especial de Inquérito, para investigar os gastos no Horto, num pedido assinado e aprovado por todos os vereadores da casa.
Segundo o texto do pedido, “Em novembro de 2011, a Prefeitura Municipal anunciou a criação do Horto Educacional Municipal como alternativa para o abandono do Zoológico Municipal, assim planejava-se criar um local para uso pela Secretaria Municipal de Educação”.
Com isso, um processo de licitação foi aberto em 29 de março de 2012, na modalidade Tomada de Preços, que tinha por objetivo a “contratação de empresa especializada para execução de alambrado e reforma do pórtico no Parque Municipal 11 de Julho. A vencedora foi a empresa W J Saleme Engenharia e Construções Ltda., que executou o contrato pelo total de R$ 254.039,39 e, desde novembro de 2012, as primeiras obras já estavam concluídas”.
Até o mês de julho o local estava praticamente fechado e o investimento no valor de mais R$ 250 mil em dinheiro público estava sendo perdido com a degradação do tempo e de vândalos e usuários de drogas. Em decorrência dos festejos de aniversário algum movimento foi levado até lá.
Finalidade
Segundo Makoto, o Horto Educacional Municipal foi concebido na gestão do prefeito Sr. Jamil Ono com a finalidade de aproveitar o espaço do desativado Zoológico Municipal Antônio Joaquim de Moura Andrade (Bosque Municipal) e criar uma estrutura útil para atividades de extensão do Ensino Municipal, em especial para a educação ambiental e sustentabilidade, beneficiando quase 5 mil alunos.
O zoológico foi fechado pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) em 2005.
O projeto original previa o investimentos de R$ 2 milhões, para a reforma e adaptação de estruturas já existentes para abrigar outras atividades como aulas de música, ensaios culturais e até mesmo a construção de um auditório, sanitários e quiosques culturais. As ruas do horto também seriam sinalizadas para as aulas de Educação para o Trânsito. A área de mata nativa, riquíssima em espécies vegetais nativas também serviria para estudo ambiental, com a utilização de uma trilha ecológica já existente.O local também serviria para aulas práticas de reciclagem e sobre cadeias produtivas.
Até agora pouco ou nada foi feito lá.
