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A Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento (CFOP) da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) realizou, na noite desta quinta-feira (21), audiência pública em Andradina para debater o orçamento estadual de 2026. O encontro, que aconteceu no plenário da Câmara Municipal, reuniu prefeitos e representantes da macrorregião, que concentraram as discussões na inclusão de hospitais filantrópicos na peça orçamentária e no atendimento à população autista.

A mesa do evento contou com a presença do prefeito de Andradina, Mário Celso Lopes; do presidente da Câmara, Edgar Dourado (PSDB) e da vereadora Elaine Vogel (PSD). Pela Alesp, participaram o presidente da CFOP, deputado Gilmaci Santos (Republicanos); o vice-presidente Luiz Cláudio Marcolino (PT) e o deputado Ênio Tatto (PT).

Além da saúde, os participantes cobraram investimentos em infraestrutura. Entre as demandas apresentadas estão a recuperação de rodovias e vicinais rurais, instalação de ar-condicionado em escolas estaduais e melhor distribuição de recursos para municípios com menos de 50 mil habitantes.

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Gilmaci Santos, que presidiu a audiência, destacou que o papel da comissão é dar voz às necessidades regionais. Já o vice-presidente Marcolino defendeu maior equilíbrio na destinação de verbas: “Os municípios menores não podem continuar em desvantagem no acesso aos recursos. É fundamental que o orçamento tenha uma distribuição mais justa, especialmente nas áreas sociais”, afirmou.

Para o presidente da Câmara de Andradina, Edgar Dourado, a realização da audiência fortalece o diálogo entre Estado e municípios. “Andradina e toda a região vivem um momento de transformação. Precisamos aproveitar o debate sobre o orçamento para garantir investimentos em saúde, como a abertura de uma UTI neonatal e de um hemocentro, além de obras estruturais, como a recuperação da Rodovia General Euclides de Oliveira Figueiredo (SP-563), que registra acidentes graves frequentes”, disse.

A audiência integra a série de encontros promovidos pela CFOP em diferentes regiões do Estado. O objetivo é recolher sugestões da sociedade civil e lideranças locais, que podem ser incorporadas ao projeto da Lei Orçamentária Anual de 2026, a ser votado pela Alesp até o fim do ano.